Dirigido por Lucrecia Martel. Drama. Argentina, 2004.
Bom, gosto muuuito dos filmes argentinos. Gosto das tramas e dos diálogos. E esse filme não escapa do meu gosto.
Fiquei intrigada quanto ao título, porque ele parece bem irônico. Quem seria santa no filme afinal?! Nenhuma das adolescentes, nem a mãe, nem a professora...
Então fiz minha reflexão. Acredito que o título se refere a Amália, adolescente que se encontra numa fase de descobertas e aprendizado. Freqüenta aulas de religião e se depara com uma situação nova, relacionada a sexo e "pecado". Ela acredita encontrar vocação nessa descoberta de sexualidade.
O filme traz contrastes entre religião e "pecado" (sexo, traição, desejo). Como a jovem que não quer fazer sexo antes do casamento, mas se entrega de "outras formas"; ou a mãe divorciada (bela e carente) que deseja o Dr. Jano, sabendo que ele é casado e cliente hospedado no hotel onde trabalha; e a professora que é visada pelas alunas como beijoqueira e que se assanha com homens mais velhos.
O filme constrói uma trama, unindo histórias paralelas dos mesmos personagens, que desembocam num final que promete ser bem escandaloso, mas que a diretora preferiu "deixar no ar". O final (ou não-final) não chega a decepcionar, porque o que estava para acontecer ficou bem estruturado com a construção das cenas.
Enfim, achei o filme bem interessante e cheio de questionamentos, principalmente de religião e sexualidade. Um prato cheio para discussões cinematográficas.
Bom, gosto muuuito dos filmes argentinos. Gosto das tramas e dos diálogos. E esse filme não escapa do meu gosto.
Fiquei intrigada quanto ao título, porque ele parece bem irônico. Quem seria santa no filme afinal?! Nenhuma das adolescentes, nem a mãe, nem a professora...
Então fiz minha reflexão. Acredito que o título se refere a Amália, adolescente que se encontra numa fase de descobertas e aprendizado. Freqüenta aulas de religião e se depara com uma situação nova, relacionada a sexo e "pecado". Ela acredita encontrar vocação nessa descoberta de sexualidade.
O filme traz contrastes entre religião e "pecado" (sexo, traição, desejo). Como a jovem que não quer fazer sexo antes do casamento, mas se entrega de "outras formas"; ou a mãe divorciada (bela e carente) que deseja o Dr. Jano, sabendo que ele é casado e cliente hospedado no hotel onde trabalha; e a professora que é visada pelas alunas como beijoqueira e que se assanha com homens mais velhos.
O filme constrói uma trama, unindo histórias paralelas dos mesmos personagens, que desembocam num final que promete ser bem escandaloso, mas que a diretora preferiu "deixar no ar". O final (ou não-final) não chega a decepcionar, porque o que estava para acontecer ficou bem estruturado com a construção das cenas.
Enfim, achei o filme bem interessante e cheio de questionamentos, principalmente de religião e sexualidade. Um prato cheio para discussões cinematográficas.
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