Resumo: dois pacientes de meia-idade, em estado terminal de câncer, resolvem escrever numa lista aquilo que gostariam de fazer nos seus últimos meses de vida. E bota aventura na lista!
O incrível de se observar no filme é o brilhantismo que Jack Nicholson consegue colocar em todos os seus papéis. Ou os papéis são sempre escritos com ele em mente, ou ele é FODA mesmo e consegue incorporar todos os personagens com paixão e intensidade. Enfim, o cara é FODA.
Mas, achei o filme fraquinho. Tinha tudo para ser um filme super engraçado com alguma ótima lição de vida, o que não deixou de ser, mas em menor escala.
O filme pareceu curto para contar uma história tão profunda. Está certo que para pacientes em estado terminal, o tempo perde seu completo sentido e ganha outro bem diferente e muito mais precioso. Mas a relação afetiva que os dois estabelecem ficou superficial.
O enredo em suas opções de passagem de tempo (cabelo crescendo, recuperação da quimioterapia) não foram suficientes para estabelecer uma ligação tão afetiva entre os dois. Exatamente pela personalidade forte do personagem de Jack, em contraste com a personalidade passiva e familiar do personagem de Morgan Freeman. Acho que o filme deveria ter mostrado algo mais forte para estabelecer o laço afetivo que eles criaram.
(Ai que menina insensível, a doença não foi suficiente?! ... é pra mim...faltou algo mais!)
Talvez eu esteja sendo exigente demais. Ou talvez seja cada vez mais difícil me comover com dramas. Não sei. Mas esperava muito mais.
O filme poderia ter sido mais explorado, em diálogos, atitudes, e ter se aprofundando mais na questão da "The Bucket list" - Lista das botas. Ao invés de ter dado tanta ênfase nas cenas cômicas. Mas como o filme precisa entreter, é compreensível.
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