Expirando sensualidade e também inocência, Barbarella percorre sua trajetória ao fundo de inúmeros cenários que se destacam pelas cores vivas e fortes, além das manifestações em formas orgânicas, no painel de sua nave e em outras aparições.
É um filme bastante gráfico. Pelas formas geométricas, pela destaque das cores, pelos cenários abstratos e pela estética particular do filme.
De fundo temos uma trilha sonora bastante presente e bastante metálica, tornando-se peça fundamental do tom do filme.
Outra trilha, outro filme.
É um filme cansativo, por se ater mais a sua arte ao invés da trama em si.
Parece haver mais preocupação em mostrar referenciais e metáforas ao desenrolar da história, pois ela se torna apenas um pano de fundo para manifestações visuais.
Com estas observações, destaco os contrastes marcantes: sexualidade de Barbarella X Sua inocência destruidora do mal; as formas orgânicas X sons metálicos; Mulher heroína X Homem vilão; crianças malignas X mulher adulta ingênua e inocente; bem X mal.
Um filme para se apreciar graficamente e usar como referência para futuras obras e para buscar repertórios anteriores.
De Alessandra Collaço da Silva
Curso de Cinema
Estética do Cinema 2009
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