Já faz um tempo que assisti, então não conseguirei lembrar de todas as impressões que tive.
É um filme para um público-alvo bem específico: mulheres acima dos 30, casadas, divorciadas, viúvas, acomodadas, frustradas, confusas e que precisam encontrar um novo sentido para viver (ou sobreviver). O filme pode servir de motivação ou relógio-despertador para mulheres em situações semelhantes.
Lilia Cabral interpreta "Mercedes", uma mulher que acredita ser feliz e realizada no casamento. Conforme dialoga com o terapeuta (em monólogo), percebe frustrações e insatisfações até então adormecidas ou despercebidas. Para conhecer a si mesma, ela precisa enfrentar seus conflitos internos e deparar-se com situações, muitas vezes incomuns ao seu universo. Situações até então desconhecidas e/ou redescobertas.
São nestas situações, quase sempre cômicas e até clichês, que Mercedes se descobre e dá um novo rumo para sua vida.
A melhor frase é aquela em que ela reflete no divã que nunca estará pronta, mas que não tem o menor problema, pois está disposta a seguir essa trajetória sem destino definido.
E realmente nunca estaremos prontos. Estamos sempre "quase lá".
É um filme bem "global" e tolo, mas até dá pra fazer alguma reflexão a partir dele.
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